É a nossa Pátria todo o território sagrado que D. Afonso Henriques começou a talhar para a Nação Portuguesa, que tantos heróis defenderam como o seu sangue ou alargaram com sacrifício de suas vidas. É a terra em que viveram e agora repousam esses heróis, a par de santos e de sábios, de escritores e de artistas geniais. A Pátria é a mãe de nós todos os que já se foram, os que vivemos e os que depois de nós hão-de vir.
Na Pátria está, meu menino, a casa em que vieste à luz do dia, o regaço materno que tanta vez te embalou, a aldeia ou a cidade em que tu cresceste, a escola onde melhor te ensinam a conhecê-la e a amá-la, e a família e as pessoas que te rodeiam.
Na Pátria estão os campos de ricas searas, os prados verdejantes, os bosques sombreados, as vinhas de cachos negros ou de cor de ouro, os montes com suas capelinhas brancas votivas.
A Pátria é o solo de todo o Portugal, com as suas ilhas do Atlântico (Açores e Madeira, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe...), as nossas terras dos dois lados de África, a Índia, Macau, a longínqua Timor.
Para cá e para além dos mares, é a nossa Pátria bendita todo o território em que, à sombra da nossa bandeira, se diz na formosa língua portuguesa a doce palavra Mãe!....
Livro de Leitura da 3ª Classe,
Porto Editora, Lda., 1958, pp.5-6
A nossa querida Pátria
Aprendamos a lição do seu esforço, para amar e servir, como eles, a nossa querida Pátria.
Livro de Leitura da 3ª Classe,
Porto Editora, Lda., 1958, p. 11
3 comentários:
E, pelo meio, de arma em punho e sobranceria em doses de carrascão da pior (ou melhor) tasca, aviavam nuns desgraçados que lhes vinham tocar, imberbes e surpreendidos. Belo pedaço de história, qual folhado da Versailles em plena sanzala africana.
Tinhamos o Rapé...
Mais um destes e eu vomito...
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